Descobri, ao fotografar, algo que nunca havia sentido, mas que sempre ouvi as pessoas dizendo: quando você fizer o que ama, nunca irá trabalhar na vida. E sempre busquei isso, queria ter um trabalho que me desse a oportunidade de aplicar meus talentos artísticos, podendo desenvolver minha criatividade e me proporcionando alegria. Parecia impossível. Mas eu estudava fotografia desde os 15 anos de idade, sempre fui fascinado em registrar tudo ao meu redor e todas as coisas que gostava de fazer, então estudei muito para poder me aperfeiçoar na área, mesmo que como um hobby. E assim segui, até o dia em que conheci minha esposa, Isabele, que, além de linda, também amava fotografia e estava buscando se profissionalizar na área. Ambos apaixonados um pelo outro e pela arte de captar a emoção e sentimento das pessoas e transformar em belas imagens.

A partir de então, comecei a ter muito mais contato com a fotografia e percebi que, quando estou fotografando, a câmera vira uma extensão do meu corpo, "não sinto minhas pernas" - penso -. Sinto-me como se estivesse anestesiado, flutuando em um mix de frenesi e êxtase, podendo expressar o meu modo de ver a vida através das lentes.

E então pude desfrutar de tudo aquilo dito por todos e vivenciado por alguns (sortudos). Descobri uma profissão pela qual sou apaixonado, algo que me faz ficar em pé por horas e horas a fio, andando de um lado para o outro, e, ainda assim, não sentir que estou trabalhando. Amo o que faço e nunca irei trabalhar na vida. A fotografia faz parte de mim.

E, como minha esposa e companheira, Isabele tem grande participação no meu crescimento, me proporcionando a honra de poder trabalhar com quem amo. Quero fazer os nossos clientes sentirem o quão importantes são para nós, e que suas histórias não serão só mais uma entre as várias contadas em retratos, mas únicas e eternizadas em emoções verdadeiras para serem apreciadas por gerações e gerações.

 

Rafael Martins.